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Tuesday, June 13, 2023

Antes só do que mal acompanhado(a): uma reflexão cristã sobre o dia dos namorados

Ontem foi o dia dos namorados, uma data que celebra o amor e a união entre os casais. Mas será que todos os casais são realmente felizes? Será que todos os solteiros são realmente infelizes? Será que precisamos de alguém para nos completar? Será que estamos preparados para o amor verdadeiro?

Muitas pessoas se sentem pressionadas a ter um(a) namorado(a), seja pela sociedade, pela família, pelos amigos ou por si mesmas. Acham que estar em um relacionamento é sinônimo de sucesso, de felicidade, de realização. Mas nem sempre é assim. Muitas vezes, estar em um relacionamento pode ser fonte de sofrimento, de frustração, de decepção. Muitas vezes, estar em um relacionamento pode ser uma forma de fugir da vontade de Deus, de desobedecer à sua palavra, de se afastar da sua presença. Muitas vezes, estar em um relacionamento pode ser uma ilusão, uma mentira, uma armadilha.

Por outro lado, muitas pessoas se sentem bem em estar solteiras. Elas não precisam de um(a) namorado(a) para serem felizes. Elas têm a Cristo, que é o seu Salvador, o seu Senhor, o seu Amigo. Elas têm a Bíblia, que é a sua regra de fé, de prática, de vida. Elas têm a Igreja, que é a sua família espiritual, o seu corpo, o seu lar. Elas não estão sozinhas, elas estão solteiras. E isso é uma escolha, não uma condição. Elas podem aproveitar a vida do jeito que Deus quer, sem depender de ninguém. Elas podem se divertir, se cuidar, se conhecer e se amar. Elas podem ser felizes com elas mesmas. E quando Deus quiser, ele vai enviar a pessoa certa para elas. Mas até lá, elas não se desesperam. Elas confiam: antes só do que mal acompanhado(a).

Então, caro leitor, qual é o seu caso? Você está feliz com o seu relacionamento? Ou está se enganando por medo da solidão? Você está feliz com a sua solteirice? Ou está se fechando para o amor? Não há uma resposta certa ou errada. Cada um sabe o que é melhor para si. Mas o importante é ser sincero(a), consigo mesmo(a) e com Deus. O importante é buscar a sua felicidade em Cristo, seja ela onde for. O importante é amar e ser amado(a), mas antes de tudo, amar e obedecer a Deus.

A Bíblia tem bons conselhos para os namorados e os solteiros:

- **O namoro é um tempo para os namorados se conhecerem melhor e crescerem em amizade** (Amós 3:3).
- **O namoro não é casamento**. O casamento é um compromisso para a vida toda; o namoro pode ser dissolvido a qualquer altura (Gênesis 2:18).
- **O namoro não é um contexto seguro para o relacionamento sexual**. A Bíblia apenas permite o relacionamento sexual dentro do casamento (1 Coríntios 6:13-20; Hebreus 13:4).
- **O namoro é o tempo para desenvolver as coisas que realmente unem duas pessoas - amor, respeito, perdão, compreensão** (1 Coríntios 13:4-7; Colossenses 3:14).
- **O namoro deve ser feito com alguém que compartilha da mesma fé** (2 Coríntios 6:14-15; Provérbios 19:14).
- **O namoro deve ser feito com pureza e santidade** (1 Timóteo 5:22; Cânticos 8:4).
- **O namoro deve ser feito com sabedoria e discernimento** (Provérbios 4:23; 1 Coríntios 15:33).

Que Deus abençoe o seu namoro ou a sua solteirice, e que ele seja o centro da sua vida. Feliz dia dos namorados atrasado para todos os casais e solteiros de plantão! 🥂

Origem: conversa com o Bing, 13/06/2023
#ia #bing #reflexao

(1) 10 Versículos sobre namoro - BibliaComentada. https://bing.com/search?q=vers%c3%adculos+b%c3%adblicos+sobre+namoro.
(2) Versículos sobre namoro (com propósito) - Bíblia. https://www.bibliaon.com/namoro/.
(3) Versículo para Namorados - Bíblia. https://www.bibliaon.com/namorados/.
(4) 22 versículos sobre namorados; entenda como deve ser o namoro segundo a .... https://versiculosevangelicos.com/versiculos-mais-lindos-para-namorados-biblia/.
(5) 10 Versículos sobre namoro - BibliaComentada. https://versiculoscomentados.com.br/estudos-biblicos/10-versiculos-sobre-namoro/.
(6) Versículos sobre Namoro - Nova Bíblia Online. https://novabiblia.com.br/versiculos-sobre/namoro.

Sunday, June 11, 2023

Missão Social Cristã


A missão social da igreja é promover a dignidade de cada pessoa, provndo suas necessidades, protegendo seus direitos e buscando a restauração da justiça onde ela foi negada1. A igreja segue o exemplo de Jesus Cristo, que veio para trazer boas notícias aos pobres, libertar os cativos, dar vista aos cegos e libertar os oprimidos. A igreja também cumpre a profecia de Isaías, que anuncia um servo de Deus que trará justiça às nações.


A igreja tem um papel profético de denunciar as injustiças sociais e de anunciar o Reino de Deus, que é um reino de paz, amor e justiça. A igreja também tem um papel diaconal de servir aos necessitados e de defender os direitos humanos. A igreja deve se envolver nas questões sociais que afetam a vida humana, como a saúde, a alimentação, a água, o saneamento, o aborto e a eutanásia1.


A missão social da igreja não é apenas uma questão política ou humanitária, mas uma questão evangélica e espiritual. A igreja não pode se omitir diante do sofrimento do próximo, mas deve demonstrar o amor de Deus em ações concretas. A igreja também não pode se conformar com o mundo, mas deve transformá-lo pela graça de Deus. A missão social da igreja é uma expressão da sua fé e do seu compromisso com o Senhor Jesus Cristo.

A volta do que veio




 Olá, leitores! Hoje eu quero falar sobre um assunto muito importante e esperançoso: a volta de Jesus Cristo! Você sabe o que a Bíblia diz sobre esse evento maravilhoso? Você está preparado para encontrar o Senhor nos ares? Vamos ver alguns pontos essenciais sobre a segunda vinda de Jesus e como podemos nos preparar para esse dia.


A Bíblia afirma com clareza que Jesus vai voltar. Ele mesmo prometeu isso aos seus discípulos antes de subir ao céu (João 14:1-3). Os anjos também confirmaram essa promessa quando os discípulos viram Jesus subir em uma nuvem (Atos 1:9-11). A volta de Jesus será pessoal, visível e gloriosa. Ele virá com o som da trombeta e da voz do arcanjo, e todos os olhos o verão (1 Tessalonicenses 4:16-17; Apocalipse 1:7).


Mas quando será a volta de Jesus? Essa é uma pergunta que muitos fazem, mas que ninguém pode responder com certeza. A Bíblia diz que somente Deus sabe o dia e a hora da volta de Jesus (Mateus 24:36; Marcos 13:32). Nenhum ser humano ou anjo pode prever esse momento. Por isso, devemos estar sempre vigilantes e prontos, pois Jesus pode voltar a qualquer hora (Mateus 24:42-44).


Qual será o propósito da volta de Jesus? A Bíblia diz que Jesus voltará para julgar o mundo, destruir o mal e dar a salvação aos que o aguardam (Apocalipse 22:12; Hebreus 9:27-28). A volta de Jesus marcará o fim deste mundo e o início de um novo céu e uma nova terra, onde não haverá mais pecado, dor, morte nem tristeza (Apocalipse 21:3-4). Os mortos em Cristo ressuscitarão e os vivos em Cristo serão transformados para viverem eternamente com ele (1 Tessalonicenses 4:16-17).


Como podemos nos preparar para a volta de Jesus? A Bíblia nos dá alguns conselhos práticos para vivermos de maneira santa e esperançosa:


- Ter fé e obedecer a Jesus. Quem é salvo por Jesus vive de acordo com a sua vontade, procurando ser mais parecido com ele, fazendo o bem e rejeitando o pecado (2 Pedro 3:14). A fé é a certeza das coisas que esperamos e a prova das coisas que não vemos (Hebreus 11:1). Sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11:6).

- Ficar atentos aos sinais. Antes de Jesus voltar, veremos vários sinais que nos alertam que o fim está próximo, como guerras, desastres naturais, falsos profetas etc. Esses sinais não nos dão a data exata, mas nos lembram que devemos nos arrepender e nos consagrar a Deus (Mateus 24:3-14). Devemos vigiar e orar para não cairmos em tentação (Mateus 26:41).

- Edificar uns aos outros. Precisamos dos nossos irmãos em Cristo para nos encorajar, consolar e exortar uns aos outros na fé. Juntos, somos mais fortes e estaremos prontos para receber Jesus (1 Tessalonicenses 5:11). Não devemos deixar de congregar-nos, como é costume de alguns, mas devemos admoestar-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia (Hebreus 10:25).


Amados, a volta de Jesus é a nossa bem-aventurada esperança! Não sabemos quando será, mas sabemos que será em breve. Por isso, não devemos nos distrair com as coisas deste mundo, mas sim buscar as coisas do alto. Que possamos dizer como o apóstolo Paulo: "Aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" (Tito 2:13).






Viajantes do tempo

Viajantes do tempo são pessoas que supostamente viajam para o passado ou para o futuro usando algum tipo de tecnologia ou fenômeno inexplicável. Não há nenhuma prova científica de que eles existem, mas há muitas histórias, fotos e vídeos que alegam mostrar evidências de sua presença em diferentes épocas. 

Alguns exemplos são:

Uma mulher que parece falar ao celular em um filme de Charles Chaplin de 19281.

Duas acadêmicas que afirmaram ter visto Maria Antonieta e outras pessoas do século XVIII no Petit Trianon, na França1.
Um homem que parece usar roupas e óculos modernos em uma foto de 1941 na reabertura da ponte South Forks, no Canadá12.
Uma operária que parece usar um celular em um vídeo de 1938 em Massachusetts.

Um comandante da RAF que afirmou ter visto um campo de aviação abandonado se transformar em um campo operacional com aviões e uniformes diferentes em 1935.

Um homem que parece verificar seu celular em uma foto de 1943 na praia.

Um homem com um corte de cabelo moicano em uma foto de 1905.

Esses casos podem ser explicados por falsificações, erros de identificação, coincidências ou imaginação. Alguns cientistas e filósofos argumentam que a viagem no tempo é teoricamente possível, mas muito improvável na prática. 

Outros dizem que é impossível ou paradoxal. A viagem no tempo também é um tema popular na ficção científica, como na série de televisão Travelers.

Saturday, January 28, 2023

O Recebimento do Espírito Santo é o Batismo no Espírito Santo e com Fogo?

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Com o advento do movimento pentecostal, muitas igrejas fundamentaram seu cerne no Batismo com o Espírito Santo, esquecendo de explicitar melhor seu significado e propósito; como resultado, distorções teológicas e comprotamentais surgiram ao longo de décadas, ofuscando o que de fato seria a manifestação desse ato atribuido ao Espírito Santo;

As Escrituras Sagradas por sua vez, possui ricas referências sobre a evidencia do que seria ou não o Batismo com o Espirito Santo, seu propósito e público alvo. Nesta breve lauda, temos como objetivo distinguir alguns termos: O Recebimento do Espírito Santo, o Batismo com o Espírito Santo e o Batismo com Fogo.

O Recebimento do Espírito Santo:

Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos, com medo dos judeus, Jesus veio e se pôs no meio deles, dizendo: — Que a paz esteja com vocês! E, dizendo isso, lhes mostrou as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram ao ver o Senhor. E Jesus lhes disse outra vez: — Que a paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocêsE, havendo dito isso, soprou sobre eles e disse-lhes: — Recebam o Espírito SantoSe de alguns vocês perdoarem os pecados,são-lhes perdoados; mas, se os retiverem, são retidos.
Ao aparecer aos discípulos  Cristo os sauda e prova sua ressurreição (vv 19-20). Logo após, sem maiores explicações cumprimenta-os novamente e afirma: eu vos envio (vv21), naquele momento os discípulos estavam sendo comissionados para irem da mesma forma como Cristo foi enviado por Deus para o Mundo. 

Em resumo, Cristo já havia dado aos seus seguidores o Espírito Santo antes mesmo do evento citado em Atos dos Apóstolos 2, portanto, o evento ocorrido em Jerusalém não se trata da descida do espírito Santo à Igreja, mas de um outro momento distinto da história da Igreja de Cristo neste Mundo.

O Batismo no Espirito Santo:

Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar até o dia em que foi elevado às alturas, depois de haver dado mandamentos por meio do Espírito Santo aos apóstolos que tinha escolhido. Depois de ter padecido, Jesus se apresentou vivo a seus apóstolos, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas relacionadas com o Reino de Deus. E, comendo com eles, deu-lhes esta ordem: — Não se afastem de Jerusalém, mas esperem a promessa do Pai,a qual vocês ouviram de mim. Porque João, na verdade, batizou comágua,mas vocês serão batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias. Então os que estavam reunidos com Jesus lhe perguntaram: — Será este o tempo em que o Senhor irá restaurar o reino a Israel? Jesus respondeu: — Não cabe a vocês conhecer tempos ou épocas que o Pai fixou pela sua própria autoridade. Mas vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo, e serão minhas testemunhastanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terraDepois de ter dito isso, Jesus foi elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos.

Atos 1:1-9


A palabra Batismo tem sua origem grega e significa basicamente Mergulhar ou Imergir, logo podemos subistituir a expressão Batismo no o Espírito Santo por Imersão no Espírito Santo. No texto acima, Lucas lembra a Teófilo de seu  Primeiro Tratado, que nada mais é que o Evangelho de Jesus Cristo Segundo Lucas,  o que neste parágrafo e Atos 1: 1 ao 3, trat específicamente do Lc 24: 36 ao 49. 

No versículo 49 do primeiro tratado é relatada a fala de Cristo por Lucas, onde o protagonista do Evangelho fala de duas coisas:

Eis que envio sobre vocês a promessa de meu Pai; permaneçam, pois, na cidade, até que vocês sejam revestidos do poder que vem do alto.Lucas 24:49

Embora os termos destacados pareçam falar de um mesmo evento, são totalmente distintos: 

A promessa do Pai:
E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Consolador,a fim de que esteja com vocês para sempreé o Espírito da verdade,que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece. Vocês o conhecem, porque ele habita com vocês e estará em vocês— Não deixarei que fiquem órfãos; voltarei para junto de vocês. Mais um pouco e o mundo não me verá mais; vocês, no entanto, me verão. Porque eu vivo, vocês também viverão. Naquele dia vocês saberão que eu estou em meu Pai, que vocês estão em mim e que eu estou em vocês. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele. Então Judas, não o Iscariotes, disse a Jesus: — Por que razão o Senhor se manifestará a nós e não ao mundo? Jesus respondeu: — Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e o meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras. E a palavra que vocês estão ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou. — Tenho dito isso enquanto ainda estou com vocês. Mas o Consolador,o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse ensinará a vocês todas as coisas e fará com que se lembrem de tudo o que eu lhes disse.

João 14:16-26
Vemos na Promessa do Pai aquilo que aconteceu no relato do Evangelho segundo escreveu João, no Capitulo 20 verso 22: ..."recebam o Espírito Santo"... Note que, conforme o texto acima (Jo 14: 16  ao 26) o Consolador já habitava com os Discípulos ..."porque ele habita com vocês... (João 14:17), depois a promessa da estaria com esses mesmo discípulos ..."e estará em vocês"... (João 14:17), ou seja, futuramente, esse consolador nã apenas habitaria com eles, mas estaria neles, dentro deles (João 14:17; 20:22); Sendo assim, o livro de Atos em seu primeiro capítulo trata de dois eventos de um mesmo personagem, o Espírito Santo, considerando o primeiro ato como o recebimento da promessa do Pai.

Revestidos do poder que vem do alto

...permaneçam, pois, na cidade, até que vocês sejam revestidos do poder que vem do alto... mas vocês serão batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias.... Mas vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo, e serão minhas testemunhastanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra.
Lucas 24:49Atos 1:5 e 8
Não menos importante, é entendermos o papel de Jesus nesse contexto: 

É o que tem uma ferramenta na mão para separar o trigo para o celeiro e a palha para o fogo inextinguivel... então podemos dizer que Jesus separa O Batismo para o Trigo e o Fogo para a Palha? Sim! Note que, enquanto Cristo é o que batiza com o Espírito Santo (Jo 1:33, Mc 1:8), Ele também é o que queima com fogo a Palha (Mt 3:11, Lc 3:17) e a arvore cortada (Mt 3:10); Nos evangelhos, além de ser o Salvador, Jesus é apresentado como o que batiza com o Espírito Santo (Jo 1:33, Mc 1:8) e com fogo (Mt 3:11, Lc 3:17); Novamente temos dois atos de um mesmo personagem: O Batismo com o Espírito Santo e o Batismo com Fogo. Há certa confusão  de alguns grupos Evangélicos (Pentecostais e Neo-pentecostais) quando colocam na mesma balança os dois batismos mencionados acima; vemos claramente nas Escrituras distinção entre dois atos.

Em Mateus temos o seguinte: 
E o machado já está posto à raiz das árvores. Portanto, toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogoEu batizo vocês com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de carregar as sandálias. Ele os batizará com o Espírito Santo e com fogoEle tem a pá em suas mãos, limpará a sua eira e recolherá o seu trigo no celeiro; porém queimará a palha num fogo que nunca se apaga.

Mateus 3:10-12

  Recolher o trigo no celeiro e queimar a palha com fogo inextinguivel

Essa figura escrita por João em seu evangelho retrata fielmente o que acontece com os escolhidos de Deus. Há distinção aos olhos do Senhor daqueles que são trigo (sementes) e Palha (expurgo). No texto está claro duas ações para dois elementos. A figura aqui é a de um trabalhador de campos de Trigo; a Pá faz o trabalho direcionada pelo trabalhador jogando ambos os elementos ao ar: O trigo retorna por causa do seu peso, e a palha é varrida pelo vento por não possuir valor algum. no final, o trigo que foi separado pelo movimento direcionado por aquele que tem a pá em sua mão, será guardado (cuidado, tratado, preservado, aproveitado) no celeiro, enquanto que a Palha, levada pelo vento será consumida leo fogo por não possuir utilidade.

Jesus é mais poderoso que João Batista. É Cristo quem Batiza com o Espírito Santo para revesti aqueles que receberam a promessa do Pai; Enquanto João batizava com agua para o arrependiemtno, Cristo Batiza com fogo para queimar a palha e a arvore inútil, logo, Batismo com Fogo não é para o trigo e o Batismo com o Espírito Santo não é para a Palha, essa é a confusão! 

O Batismo com o Espírito Santo é a promessa de Cristo que se cumpriu em Jerusalém e deu aos discípulos poder para testemunharem ao mundo antigo do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo!

O Batismo com Fogo é a ação condenatória de Cristo que queimará tudo que não é produtivo e inútil (palha, arvores inúteis) com fogo eterno!

Ou seja

Enquanto o Batismo com o Espírito Santo é o revestimento vindo do Alto (Lc 24:49; At 1:5,8) para que a Igreja expanda o Reino de Deus, sendo testemunha do evangelho, o Batismo com Fogo é o Direito Julgador de Cristo de condenar (queimar) de forma eterna (fogo inextinguivel), tudo aquilo que não produz (àrvores inúteis - Mt 3:10) e o que não é trigo (que não pode germinar ou alimentar - Mt 3:12, Lc 3:17), sendo o fim providenciado por Deus para limpar todo expurgo separado por Cristo.

Portanto, o evento em Atos dos Apóstolos no Capítulo 2 não se trata do Recebimento do Espírito Santo, isso ocorreu conforme está escrito no Evangelho de João 20: 22: ..."soprou sobre eles e disse-lhes: — Recebam o Espírito Santo". Também não se trata do Batismo com Fogo, pois este será um ato de condenação. O que ocorreu em Jerusalém quando os Discípulos aguardavam conforme a ordem dada pelo Senhor foi o revestimento do poder que vem do alto (Lc 24: 49), uma promessa de Cristo para capacitar os primeiros crentes ao serviço de epansão do Evangelho.

Por fim, aconselhamos que quando se referir ao poder de Deus que pode vir sobre você, não peça Batismo com Fogo, isso é o mesmo que pedir para ir ao inferno! Não confunda Recebimento do Espírito Santo com o Batismo com o Espírito Santo, um diz respeito a você ser Templo e o Objeto da penhora dEle (I Co 6:19; II Co 3:22), já o segundo diz respeito ao Reino de Deus, sua expansão e como foi sua Imersão no Poder de Deus!


Espero ter Ajudado! Fiquem na Paz! 

J.B.G.Jr.

Tuesday, February 8, 2022

Quais são as sete dispensações?

Pergunta: "Quais são as sete dispensações?"


Resposta: O Dispensacionalismo é um método de interpretação histórico que divide a obra de Deus e Seus propósitos para a humanidade em diferentes períodos de tempo. Geralmente há sete dispensações identificadas, embora alguns teólogos acreditem que haja nove. Outros contam de três até mesmo 37 dispensações. Neste artigo, vamos nos limitar às sete dispensações básicas encontradas nas Escrituras.


A primeira dispensação é chamada de Dispensação da Inocência (Gênesis 1:28-30 e 2:15-17). Esta dispensação abrangeu o período de Adão e Eva no Jardim do Éden. Nesta dispensação, os mandamentos de Deus eram (1) povoar a terra, (2) dominar a terra, (3) ter domínio sobre os animais, (4) cuidar do jardim, e (5) abster-se de comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus advertiu contra o castigo da morte física e espiritual por desobediência. Esta dispensação foi curta. Ela foi levada ao fim pela desobediência de Adão e Eva em comer o fruto proibido e sua expulsão do jardim.


A segunda dispensação é chamada de Dispensação da Consciência, e durou cerca de 1.656 anos a partir do momento da expulsão de Adão e Eva do jardim até e o dilúvio (Gênesis 3:8 - 8:22). Esta dispensação demonstra o que a humanidade fará se abandonada à sua própria vontade e consciência, as quais foram contaminadas pela natureza do pecado herdado. Os cinco principais aspectos desta dispensação são: 1) uma maldição sobre a serpente, 2) uma mudança na condição da mulher e gravidez, 3) uma maldição sobre a natureza, 4) a imposição de trabalho sobre a humanidade para produzir alimentos, e 5) a promessa de Cristo como a semente que ferirá a cabeça da serpente (Satanás).


A terceira dispensação é a Dispensação do Governo Humano, a qual começou em Gênesis 8. Deus tinha destruído a vida na terra com um dilúvio, salvando apenas uma família para reiniciar a raça humana. Deus fez as seguintes promessas e comandos para Noé e sua família:


1. Deus não vai amaldiçoar a terra novamente.


2. Noé e família devem povoar a terra com pessoas.


3. Eles devem exercer domínio sobre a criação animal.


4. Eles são autorizados a comer carne.


5. A lei da pena de morte é estabelecida.


6. Nunca haverá outro dilúvio mundial.


7. O sinal da promessa de Deus será o arco-íris.


Os descendentes de Noé não se espalharam e encheram a terra como Deus havia ordenado, assim falhando em sua responsabilidade nesta dispensação. Cerca de 325 anos depois do dilúvio, os habitantes da terra começaram a construir uma torre, um grande monumento à sua solidariedade e orgulho (Gênesis 11:7-9). Deus deu um fim à construção, criando diferentes idiomas e reforçando o Seu comando de encher a terra. O resultado foi o surgimento de diferentes nações e culturas. A partir desse ponto, os governos humanos têm sido uma realidade.


A quarta dispensação, chamada de Dispensação da Promessa, começou com a chamada de Abraão, continuou através das vidas dos patriarcas e terminou com o Êxodo do povo judeu do Egito, um período de aproximadamente 430 anos. Durante esta dispensação, Deus desenvolveu uma grande nação que Ele havia escolhido como o Seu povo (Gênesis 12:1-Êxodo 19:25).


A promessa básica durante a Dispensação da Promessa foi a Aliança Abraâmica. Aqui estão alguns dos pontos-chave dessa aliança incondicional:


1. De Abraão viria uma grande nação que Deus abençoaria com prosperidade natural e espiritual.


2. Deus faria o nome de Abraão grande.


3. Deus abençoaria aqueles que abençoassem os descendentes de Abraão e amaldiçoaria aqueles que os amaldiçoassem.


4. Em Abraão todas as famílias da terra serão abençoadas. Isso se realiza em Jesus Cristo e Sua obra de salvação.


5. O sinal da aliança é a circuncisão.


6. Esta aliança, que foi repetida para Isaque e Jacó, está confinada ao povo hebreu e às 12 tribos de Israel.


A quinta dispensação é chamada de Dispensação da Lei. Durou quase 1.500 anos, do Êxodo até ser suspensa após a morte de Jesus Cristo. Esta dispensação continuará durante o Milênio, com algumas modificações. Durante a Dispensação da Lei, Deus lidou especificamente com a nação judaica através da Aliança Mosaica, ou a Lei, encontrada em Êxodo 19-23. A dispensação envolvia a adoração no templo dirigida pelos sacerdotes, com mais direção dada através dos porta-vozes de Deus, os profetas. Eventualmente, devido à desobediência do povo à aliança, as tribos de Israel perderam a Terra Prometida e foram submetidas à escravidão.


A sexta dispensação, a que vivemos hoje, é a Dispensação da Graça. Ela começou com a Nova Aliança no sangue de Cristo (Lucas 22:20). Esta "Era da Graça" ou "Era da Igreja" ocorre entre a semana 69 e 70 de Daniel 9:24. Ela começa com a morte de Cristo e termina com o arrebatamento da igreja (1 Tessalonicenses 4). Esta dispensação é mundial e inclui tanto os judeus quanto os gentios. A responsabilidade do homem durante a Dispensação da Graça é crer em Jesus, o Filho de Deus (João 3:18). Nesta dispensação, o Espírito Santo habita os crentes como o Consolador (João 14:16-26). Esta dispensação tem durado mais de 2.000 anos, e ninguém sabe quando vai acabar. Sabemos, no entanto, que acabará com o arrebatamento da terra ao céu, com Cristo, de todos os crentes nascidos de novo. Após o arrebatamento, teremos os juízos de Deus com a duração de sete anos.


A sétima dispensação é chamada do Reino Milenar de Cristo e terá a duração de 1.000 anos enquanto o próprio Cristo reina sobre a terra. Este Reino cumprirá a profecia para a nação judaica de que Cristo voltará e será o seu rei. As únicas pessoas autorizadas a entrar no Reino são os crentes nascidos de novo durante a Idade da Graça e os sobreviventes justos dos sete anos de tribulação. Nenhuma pessoa descrente terá acesso a este reino. Satanás é preso durante os 1.000 anos. Este período termina com o julgamento final (Apocalipse 20:11-14). O velho mundo é destruído pelo fogo, e o Novo Céu e Nova Terra de Apocalipse 21 e 22 começarão

A BÍBLIA DIVIDE A LEI EM MORAL E CERIMONIAL?

Os adventistas alegam que a lei se divide em duas: moral e cerimonial. Fazem isto para salvar a guarda do sábado que dizem fazer parte dos mandamentos morais. Tais pessoas usam de todos os meios para conseguirem impor suas idéias, até mesmo citar autoridades protestantes fora do contexto. Mas vejamos se a Lei está dividida em duas, uma moral (os Dez Mandamentos) e a outra cerimonial (o livro da Lei). A primeira, dizem, “não foi cravada na cruz”, enquanto a segunda confessam, “foi totalmente abrogada”.

A divisão que fazem é a seguinte, conforme consta no livro “Estudos Bíblicos”.

LEI MORAL 


Foi proferida por Deus

Foi escrita pelo dedo Deus em tábuas de pedra

Foi colocada dentro da arca

Deverá permanecer firme para sempre

Não foi destruída por Cristo

Devia ser engrandecida por Cristo

LEI CERIMONIAL


Foi ditada por Moisés

Foi escrita por Moisés num livro

Nenhuma coisa aperfeiçoou

Foi posta ao lado da arca

Foi cravada na cruz

Foi ab-rogada por Cristo

Foi tirada por Cristo

É bom saber que esta divisão não se encontra em nenhum lugar na Bíblia, verdade é que muitos teólogos protestantes fazem por mera conveniência a distinção entre princípios morais e cerimoniais, mas não que exista duas leis opostas como aparece na teologia adventista. Isso é tão verdade que os próprios adventistas precisou admitir que esta divisão é artificial, observe o que eles mesmos dizem:

“Seria útil classificarmos as leis do Velho Testamento em várias categorias: 1) Moral; 2) Cerimonial; 3) Civil; 4) Estatutos e juízos; 5) Leis de Saúde. Esta classificação é em parte artificial.” (Lição da escola Sabatina, p.18 de 08/01/1980).

O fato, e isto é incontestável, é que os judeus nunca dividiram a lei como fazem os adventistas.

A LEI PARA O JUDEU 

A lei para o judeu era considerada “Una”. Não há de se supor que dentro da teologia judaica havia separação entre lei moral e cerimonial. A única diferença que faziam era quanto “a lei escrita” (Torah) e “a lei oral” (Halakoth) e mesmo assim essa nuança era muito tímida. Até mesmo Flávio “Josefo parece estar bem próximo da concepção rabínica da Tora total: como a lei escrita, a Tradição também vem de Moises e, portanto de Deus” (Flavio Josefo Uma Testemunha do Tempo dos Apóstolos pág. 38, Contra Apião II). Veja que até mesmo a “Tradição” na concepção judaica, era considerada como parte da lei dada por Deus quanto mais as leis do livro.

Diz certa obra que, “O Talmude, a propósito de um ponto em discussão, lembra: ‘A lei mandava recitar todos os dias os dez mandamentos. Por que não os recitam mais, hoje? Por causa das malediscências dos minim; para que estes não possam dizer: ‘Estes somente foram dados a Moisés, no Sinal’ (Talmud Jer. Berakot 1 ,3c).Segundo estes minim (os “dissidentes”: talvez os judeu-helenistas ou os judeu-cristãos, ou ainda uma seita gnóstica?), Deus só pronunciou os dez mandamentos (Dt 5,22); as outras leis são atribuídas a Moisés. A recitação diária do decálogo, na oração comunitária, favorecia indiretamente esta idéia de que provocava certo desprezo pelas outras leis. A fim de evitar este mal-estar,o judaísmo ortodoxo – talvez nos círculos de Iabne, no fim do século 1 d.C. -suprimiu do serviço sinagogal cotidiano a recitação do decálogo.” (O Decálogo- F.G.Lopez)

Veja que este incidente é mais uma confirmação de que os próprios judeus não admitiam que apenas parte da lei fosse dada por Deus e o resto por Moisés como querem fazer acreditar, com muita dificuldade, os adventistas.

Demais disso, o NT não fala em nenhum lugar quais partes da lei eram consideradas rituais e quais eram morais. Quando o moço judeu indagou, “Mestre, qual é o grande mandamento na lei?” (Mateus 22.36), Jesus não perguntou, QUAL LEI? A moral ou a cerimonial? Isso mostra que para o judeu a lei era uma só, não duas. A Bíblia também não diz que a lei dada “por meio de Moisés…” era a cerimonial, não há esta suposta distinção entre moral e cerimonial (João 1.17).

Os adventistas sabem muito bem disso, pois chegaram a confessar o seguinte:


“Note que ‘A Lei de Moisés'(Atos 15.5 nas Escrituras, refere-se a todas as leis dadas por meio de Moisés – cerimonial, moral e civil…. A Lei de Moisés (Hb 10.28) incluía os dez mandamentos. (Revista da Escola Sabatina, abril-junho 1990, p. 11-CPB)

O Concílio de Jerusalém tratou da lei como um corpo completo e não apenas parte dela. Maimônides, teólogo judeu-espanhol do século XII, resumiu a fé judaica em 13 artigos, que foram incorporados aos livros de oração, um deles diz respeito à lei:

“(8) Creio firmemente que a Lei que possuímos agora é a mesma que foi dada a Moisés; (9) Creio firmemente que essa Lei não será modificada, e que não haverá outra Lei (ou dispensa dela) dada pelo Criador, abençoado Seu Nome” (Encyclopedia Britannica ).

O grande problema com que se deparam os ASD, quando pretendem guardar a lei de Deus, é que a lei não implica só em guardar os dez mandamentos. A lei é um todo e abrange os cinco livros de Moisés ou o Pentateuco com 613 mandamentos, como lemos em Gl 3.10, “Todos aqueles, pois que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las”.O texto em apreço não afirma que é maldito quem não guardar os dez mandamentos, mas que é maldito quem não guardar tudo o que está escrito no livro da lei. Isso se tornou uma impossibilidade, E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus… (Gl 3.11). Dada a impossibilidade de se guardar todos os 613 mandamentos, a Bíblia declara que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo e que depois que a fé veio já não estamos mais debaixo do aio (ou da lei). Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se. De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados pela fé. Mas, tendo vindo à fé, já não permanecemos subordinados ao aio.”(Gl 3.23-25).

Repedimos: dada essa impossibilidade de guardarem os 613 mandamentos, contidos no Pentateuco (os cinco livros da Lei), dividiram os ASD a lei de Deus em duas leis: Lei Moral e Lei Cerimonial. Ensinam que uma parte da lei foi abolida na cruz – a Lei Cerimonial. Mas, a outra parte da Lei, a Lei Moral, restrita aos dez mandamentos, essa está em vigor.

A expressão “Foi cravada na cruz” é tirada de Cl 2.14-17 e no v. 16 está explícito, e sem contestação, que se incluía nessa lei cravada na cruz o sábado semanal. Com isso os próprios adventistas reconhecem que o sábado semanal foi cravado na cruz.

Ora se a Lei de Moisés refere-se a todas as leis dadas por Moisés incluindo os 10 mandamentos como sustentar biblicamente essa divisão da mesma lei em Lei Moral e Lei Cerimonial como se fossem duas leis distintas?

A expressão Lei de Deus e Lei de Moisés é expressões sinônimas e não se trata de Leis distintas como afirmam os Adventistas do Sétimo Dia. Em Is 33.2 se lê de ‘um só Legislador “e assim tanto os dez mandamentos como os livros de Moisés foram dados por um só Legislador – Deus, por meio de Moisés. É’ de Deus pois foi dado por Ele e é de Moisés porque foi dada por intermédio de Moisés”.

Certa autoridade teológica no assunto corrobora com o exposto acima dizendo:

“Deve-se observar, por igual modo, que apesar de haver, em certas mentes modernas, tremenda diferença entre as “leis morais” e as leis cerimoniais, isto é, respectivamente, entre os dez mandamentos e os preceitos rituais dos judeus, contudo tal distinção jamais fez parte da mentalidade judaica, não podendo ser encontrada nenhuma declaração bíblica nesse sentido. Muitos judeus consideravam serem mandamentos importantíssimos, não menos importantes que os dez mandamentos das tábuas da lei, certas observâncias que consideraríamos triviais, como a lavagem de roupas, mãos pratos, etc. Portanto, a distinção feita por alguns modernos , os quais afirmam que a “lei cerimonial” foi ab-rogada, mas que a “lei moral” não o foi, é uma pretensão inteiramente destituída de provas bíblicas. Pois, nesse caso, é tão fácil eliminar o sábado como é fácil eliminar a lavagem de mãos, pratos, etc…,com base no ponto de vista da suposta eternidade das leis outorgadas ao antigo povo de Israel. (Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia, pág. 7 vl. 6 R.N Champlin, Ph.D. J.M Bentes ed. Candeia – 4 edição)


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Monday, February 7, 2022

Suas Escolhas são as Escolhas de Deus

Quando Deus Chamou a Abraão para lhe fazer a promessa de ser o "pai de muitas nações" (Gn 17:5), havia uma única prerrogativa: ...anda na minha presença e sê íntegro!"... (Gn 17:1). Ser fiel a Deus no contexto do que se propunha, estava no viés da obediência (Gn 17: 9-10). Deus foi fiel à sua promessa (Gn 17:2), e o povo se multiplicou de forma a se tornar uma ameaça para o Egito que o acolheu durante o tempo de José (Ex 1:8-12).

 
Após a morte de José, e diante o crescente numero dos filhos de Israel, houve opressão por um novo reido Egito, o qual temendo que os israelitas de revoltassem contra sua nação, ..."impuseram a Israel inspetores de obras para tornar-lhes dura a vida com os trabalhos que exigiam"... "contudo, quanto mais os oprimiam, tanto mais geravam filhos e se multiplicavam; os egípcios preocupavam-se por causa dos muitos descendentes de Israel (Ex 1:11-12); a apartir desse momento, começa a saga da história de Moisés, dada a ordem ..."às parteiras dos hebreus, das quais uma se chamava Sifrá e a outra, Pua"... (Ex1:15) para matarem todo nascido vivo do sexo masculino, porém, devido ao temor que havia, não houve submissão ao mandado de infantícidio como esperava o Rei do Egito (Ex 17:15-21).


Dessa forma o povo de Deus mediante a ameaça que representavam ao Egito, se tornaram escravos, pois a cada dia cresciam em numero, o que incomodava aquela nação. Essa pode ser considerada a época da Teocracia Patriarcal, pois mediante homens escolhidos por Deus a Nação foi conduzida aos caminhos que trilhou. Essa era findou com a morte de Josué (Jz 17:8), que conduziu o povo à conquista da Terra prometida, e por algum tempo, aquela geração que junto à josué vivenciaram a fidelidade Divina continuou na fé aprendida mediante as experiências que Deus lhe permitira, porém após ter passado, a nova geração ..."se esqueceu do SENHOR e das orientações e dos grandes feitos do SENHOR em benefício do povo de Israel... Então, os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR, e prestaram culto e serviço aos baalins. Abandonaram Yahweh, o Deus de seus pais, que os tinha feito sair da terra do Egito, e passaram a servir e adorar vários deuses cultuados pelos povos ao seu redor, provocando a ira do Eterno. Deixaram a Yahwe he prestaram culto a Baal e a Astarote"... (Jz 2:10-13) 


E assim começa uma nova era na Nação escolhida por Deus. a Era da Teocracia  dos Juizes: a providência Divina levantava um herói para livrar o povo de seus opressores(Jz 2:16); mesmo diante do cenário no qual o povo nem ouvir o povo se dispunha, além de se prostituirem com outros deuses, se afastando do caminho que seus antepassados ensinaram, Deus se comovia pelo clamor dos filhos de Abraão (Jz 2:16-18), levantava os Juizes, enquanto esses viviam, o Espírito do Senhor era sobre eles, e não havia inimigos que resistissem a eles, pois Deus dava a esses a estratégia necessária para guiar, julgar e livrar o povo dos momento negros; Alguns exemplos de Juizes: Otoniel, Débora, Sansão, Samuel... Inclusive este último é o protagonista da transição da Era dos Juizes para o momento que os filhos de Israel se desvinculam do reinado de Deus.


Quando falamos de Teocracia, estamos abordando um sistema de governo não-humano para os humanos. Neste caso, tratamos diretamente do projeto de Deus para o povo de Israel, onde se cumpre que o "SEREI o SEU DEUS" agora estava políticamente instituído na Nação israelita. Literalmente a palavra deriva de dois substantivos no grego: Teo (Deus) + Kratós (Poder), ou seja, Poder de Deus! Trata-se de um sistema político em que a autoridade é Divina. por muito tempo, esses sistema foi usado pelos homens como um verdadeiro freio na boca de uma cavalo, a exemplo disso temos a Dinastia Egípcia, e até a própria Idade das Trevas, que em nome da Divindade, se cometia os maiores absurdos. 
Até aquele momento dos Juízes, o povo de Deus estava numa Teocracia, porém, quando Samuel ficou velho, foi procurado por ..."todos os anciãos e autoridades de Israel se reuniram e foram falar "... (I Sm 8: 4) com uma pauta que deixou aquele que seria o ultimo juiz entristecido: constitui sobre nós um rei, o qual exerça a justiça sobre nós” (I Sm 8:6). Para o Sacerdote, Profeta e Juiz Samuel, aquilo soou como uma afronta particular, não que este se colocasse no lugar de Deus, mas devido sua intimidade com o Ssenhor, não compreendia por qual motivo o Povo que até aquele momento tinha o Deus Todo-Poderso como REI, não se encontravam satisfeito com a governança Divina, mesmo que a infidelidade no relacionamento provinhesse dos suditos e não do Deus governante.


A resposta de Deus ao profeta ofendido foi um simples: Atende, pois, a tudo o que este povo te pede, ...porque não desejam mais que Eu reine sobre eles"! (I Sm 8: 7). Deus compreende o Juiz que o consultou mediante a assembleia dos anciãos dos israelitas e abriu mão do Povo... Antes de prosseguirmos, cabe uma reflexão exatamente neste ponto; Deus tem seus projetos para conosco, estabelece seus planos, suas metas, nos apresenta  suas diretrizes, porem, chega o meomento que mediante nossa rejeição ele simplesmente abre a mão e nos deixa seguir nosso caminho conforme os parêmetros que escolhemos. Tão importante quanto compreender como Deus age mediante nossas posições é compreender o momento anterior a nossa tomada de decisão. Vemos que no tempo que Deus estabeleceu os Juizes, há uma expressão constante: "Não havia Deus em Israel"(I Sm 17: 6; 18:1; 19:1; 21:25). Nossas decisões são totalmente influenciadas mediante o nosso nivel de comunhão com Deus. Quanto mais próximo estamos do Senhor, mais teremos a chance de agrada-lo e sermos aquilo que ele Projetou para nossas Vidas (Gn 17:9). Tudo está relacionado à condição que Deus impôs a Abraão: ..."Anda na minha presença e sê íntegro"... Quanto a ti, obedecerás à minha Aliança, tu e todos os teus descendentes, de geração em geração.(Gn 17: 1, 9).


Obedecer ao Senhor é o que ele exige daqueles com quem firma uma promessa, está diante dEle e ser íntegro, é a condicionante para sermos abençoados detro do pacto com Ele. Deus deixou o povo seguir seus caminhos, alertou-os das consequencias de suas decisões, mas determinou: “Satisfaz, portanto, o desejo deste povo e constitui-lhe um rei!” (I Sm 8:22). Deus deixou claro que diante da escolha deles, quando começassem a reclamar do rei que tiverem escolhido, porém DEUS não atenderia as vossas queixas naquele momento de aflição! (I Sm 8: 18), e mesmo diante da advertencia, o povo em uníssono respondeu: Não! Queremos ter um rei! Eis, pois, que seremos como todas as demais nações; um rei nos governará, e sairá a nossa frente para lutar em nossas batalhas!” (I Sm 8:19-20).


Que Afronta! Primeiro pedem um Rei que lhe fizessem Justiça, e depois exlamam por um Rei que fosse a dianteira deles, guerreando suas guerras, como se o Senhor assim não estivesse procedido desde a Promessa feito a Abraão, a libertação do egito e até o momento dos Juízes... Como é importante considerarmos Deus em nossas proposições! Não devemos esquecer tudo que Deus fez, de suas promessas e do quanto ele tem sido presente em nossas vidas. Nossas escolhas baseadas muitas vezes naquilo que vemos na vida dos outros, não podem traduzir a verdadeira glória que os planos de Deus irá nos proporcionar. O fim dessa História é que Deus atendeu ao anseio do povo, entregou a esses um Rei, segundo aquilo que desejavam, Saul, um belo jovem, nenhum outro havia entre os filhos de Israel mais bonito do que ele; os rapazes mais altos chegavam apenas à altura dos seus ombros, Benjamita, rico e muito influente em sua região (I Sm 9:1-2). Deus conhece nosso coração, e sabe o que desejamos; O povo ao ver o Rei que Deus havia escolhido, logo elegeram-no e se submeteram a ele como o seu monarca (gr. monos "um" + arkon "chefe") e assim Deus não mais era o Líder Político em Israel.

Um rei guerreiro, valente, que se destacaria por seus atributos naturais (alto, formoso, forte), mais tarde profana o sacerdócio (I Sm 13), não se submete as ordens do Senhor (I Sm 15),  consulta os mortos (I Sm 28), o que devido a tudo isso, é rejeitado pelo Senhor como REI. O Povo quis a destruição da comunhão com Deus, esqueceram do Senhor e o substituiram por um homem belo aos olhos, mas desagradavel ao Coração de Deus. 

Com base nisso tudo, esperamos que suas escolhas não caia na tentação do que seus olhos desejam, pois há engano em nossas escolhas, antes submeta ao senhor suas decisões, desejos, anseios e viva as promessas de Deus dentro daquilo que ele projetou para você, pois será sempre o melhor caminho para seguir adiante. 

Friday, April 2, 2021

Páscoa é Libertação

O real sentido da Páscoa é libertação, significa em seu idioma original "passar por cima" (Pesach), em referência a Deus, que passou pelo Egito e poupou aqueles que possuíam a marca do sangue do Cordeiro em suas portas (Êxodo 12);


Com isso, podemos dizer que marca momento que os israelitas viveram a interferência de Deus quando ainda estavam sob o cativeiro egípcio por longos quatrocentos anos;


Na atualidade, no Ocidente, a páscoa nos remete a cruz de Cristo, momento em que Ele assumiu nossa culpa e disse: "está consumado"! (João 19:30)


Que possamos viver o momento da interferência de Deus! seja qual for o cativeiro ou a culpa que tenhamos, Deus separou este momento para nos dizer: Eu te liberto!


Deus vai passar por cima dos seus erros, desilusões, frustrações e pecados, Ele é tudo que você precisa! Viva a nova vida que Cristo tem pra lhe dar! viva a Páscoa em sua vida (Pesach)! Viva a Cristo, a nossa Páscoa!


#páscoa #cristo #libertação #pesach

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Sunday, March 28, 2021

"Mas Senhor! quando foi que te vimos"?

Incrível como uma frase pode significar Insensibilidade e Força de um hábito!


O que essa frase representa pra você? como ela seria ouvida pelo Senhor quando sair de seus lábios? Seria uma declaração de culpa? ou seria a máxima expressão de uma vida voltada para Deus?


Vai chegar o tempo em que o Filho de Deus, Jesus Cristo, vai sentar-se no trono e vai separar k mundo em dois rebanhos (MT 25:31-33);


Nesse tempo, num futuro desconhecido, haverá tratamento o distinto para cada rebanho, uns serão Benditos, e outros Malditos (MT 25:34, 41);


Mas, "quando foi que Te vimos Senhor"???? (MT 25: 37, 44)


Muitos esperam ver Deus em sua glória para o glorificar, outros nem esperam mais ve-lo; há porém aqueles que mesmo sem saber glorificam a Deus e o serve em seu dia-a-dia, em suas decisões...


Há pessoas que suas ações ou decisões são pautadas no seu próprio bem estar, vivendo um hedonismo desmedido, em detrimento a quem vive ao seu redor, não se importando com o bem estar do semelhante ou tentando amenizar seu sofrimento;


Por outro lado, há aqueles que, diante do sofrimento, agem a simplesmente para levar um pouco da paz que habita no seu interior!


Querer estar bem não é errado, o erro está em estar bem sem fazer o que for preciso pelo bem do próximo!


destes de comer?  destes de beber? Abrigasse? vestisse? visitasse? Ainda há tempo para que sua resposta seja o silêncio do consentimento, e não a mudez da vergonha!


Servir a Deus está além de frequentar um templo, é uma atitude de servir ao próximo! aos "pequeninos", aqueles que têm fome, sede, que precisam de guarida, de atenção... Você têm atendido a estes chamados?


"E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizeste".(MT 25:40)


Quer servir a Deus? use de misericórdia! quer agradar a Deus? seja sensato! quer sentir Deus? deixe de lado a arrogância e a Insensibilidade!


Em ambos os rebanhos a ignorância era a máxima, porém uma era gerada pelo sentimento do desapego pessoal e amor ao semelhante, o outro porém ao egoísmo e desprezo ao próximo.


O egoísmo te leva ao tormento eterno, mas justiça com o proximo para a vida eterna!


Mateus 25:31-46

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