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Wednesday, June 25, 2014

O que será do amanhã? responda quem puder...



Ligo a TV, e me deparo com a Globo e mais um programa apelativo, discriminatório, padronizador, manipulador, definindo o que a sociedade deve ser e aceitar como correto, tudo isso com um merchan barato e caricato como já era de se esperar daqueles formadores de opnião de um público sem meta e sem rosto;

Como podemos definir nossa sociedade? o que podemos esperar? se tudo aquilo que é sagrado, tudo o que um dia nos foi ensinado, e assim, aquilo que formou a sociedade até o momento, passa a ser errado, absurdo, e imoral... A velha palmada é banida como se fosse a pior das atitudes, a falta de amor agora é a correção, e a falta desta agora é a prova de cuidado!

Uma sociedade sem padrões não possui um modelo, e consequentemente não serve de exemplo para a nova sociedade que nasce sem Deus, sem temor, sem pai, sem mãe, sem sexo, tendo um estado como definidor do que você precisa ser, furtando dos principais responsáveis pelos filhos, o direito e compromisso da formação do cidadão.

Isolam uma atitude desajustada de um membro da socieade tida por ultrapassada, e definem como desajustados todos aqueles que precisem agir de forma contrária ao novo modelo de cidadão. Limite agora é palavra proibida, a censura deve ser tratada como mito, e DEUS... que Deus? Se até o genero que Ele formou do pó da terra está sendo reinventado, seu modelo banido e esculachado, uma verdadeira reinvenção da roda, sem o mínimo de escrupulo por considera-lo como de fato ele é.

Não me espanto, se o amanhã nos reservar o que ainda é considerado como aberrações, como novas metas, a exemplo das antigas parafilias que passam a ser focos de conquistas de grupos isolados. Diante do que era absurdo, e agora o absurdo é o não aceitar, não me espanto se ser considerado casais homens e bestas, adultos e crianças, pessoas e objetos, vivos e mortos... É crime o que se escreve aqui? Talvez haja uma afronta a futuros objetivos, talvez não (tomara que não!!!), mas, que saibam, que nada disso será, ou é surpresa, para aqueles examinadores das linhas sagradas, do livro tido por mitoilógico, para os que lêem a Bíblia Sagrada, pois é lá que encontramos alertas sobre o que vemos atônitos, dos avanços de comunicação, da transposição de tempo e espaço, da corrupção do genero humano, da incredulidade.

Digo ainda mais, que essa última, a incredulidade, é o pior dos venenos. existiam duas cidades Sodoma e Gomorra, sobre as quais é sabido que Deus executou Juízo sobre sua pervesidade;Porem, o que mais espanta disso tudo, é que Deus alerta por diversas vezes a seu povo que Deus seria menos severo com essas duas pervetidas cidades do que para com seu povo escolhido, isso porque, o povo que Ele escolhera, praticava e aderia a incredulidade.

“Ora, foi esta a maldade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão, e abundância de ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca amparou o pobre e o necessitado. Elas se ensoberbeceram, e fizeram abominação diante de mim; pelo que, ao ver isso, tirei-as do seu lugar.” Ezequiel 16:49-50

“Samaria não cometeu metade de teus pecados. Multiplicaste as tuas abominações mais do que elas, e justificaste a tuas irmãs, com todas as abominações que fizeste. Sofre a tua vergonha, tu que julgaste a tuas irmãs, pelos teus pecados, que cometeste mais abomináveis do que os delas; mais justas são do que tu. Envergonha-te logo também, e sofre a tua vergonha, pois justificaste a tuas irmãs.” Ezequiel 16:51-52

“Porque maior é a iniqüidade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, a qual foi subvertida como num momento, sem que mãos lhe tocassem.” Lamentações 4:6

Somando-se a isso, temos a afirmação de Jesus:

“E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje. Porém eu vos digo que no dia do juízo haverá menos rigor para os de Sodoma, do que para ti.” Mateus 11:23-24



Além dos Crimes que a sociedade comete contra o Deus santo, seu povo comete incredulidade... Como se não bastasse a incredulidade dos que cometem abominações,Deus lida com a falta de fé, de conversão e de obediência daqueles que deveriam ser exemplos entre os homens.Cristo Chama a atenção de seu povo no passado, como se estivesse nos alertando agora no presente sobre o perigo do não crer, que não será apenas observado por Deus, mas também julgado por Ele.

Por isso gostaria de terminar com o título desta postagem, que nada mais é que uma frase de uma conhecida música popular de nosso Brasil: O que será do amanhã? Responda quem puder! Se estamos incorrendo nos mesmos erros de cidades condenadas, se estamos, como povo de Deus, cometendo a mesma incredulidade do passado, que nos torna tão desagradáveis a Deus quanto os mais promiscuos seres humanos.

Quem for santo santifique-se, Cristo está voltando, e tomara que nós, ouvintes de sua voz, não nos encontremos vivendo o que padronizamos como certo, nem descrendo do que deve ser nosso único padrão de vida: A Palavra de Deus.


Tuesday, September 27, 2011

Cristão deve ouvir música do mundo?

 

Por Mauricio Zágari
 

Claro que não! Simples e objetivamente: um cristão não deve ouvir música do mundo. “Nossa, Zágari, agora você foi radical, pegou pesado!”, você poderia dizer. Calma. Antes que você, que discorda do que escrevi, me crucifique, é importante que você entenda exatamente o que estou querendo dizer. É que há um ponto nevrálgico nessa discussão: temos de entender precisamente o que é “música do mundo” – que não necessariamente é o que se costuma chamar por aí de “música do mundo”. Pois música “secular” é uma coisa, música “do mundo” pode ser outra completamente diferente. E aí nós temos uma questão interessante a debater. Que, para solucionar, temos que pensar sempre dentro da Bíblia.

(Só um alerta, em amor: essa questão não se define em 3 ou 4 parágrafos. Por isso, este será um post longo e, se você estiver sem tempo de ler ou não tiver paciência de ler textos compridos, sugiro que nem vá adiante. Mas, se quiser prosseguir, vamos juntos, passo a passo.)

1. O que a Bíblia chama de “mundo”?

Primeiro temos que compreender o que a Biblia chama de “mundo”. No contexto das Escrituras, “mundo” (do grego kosmos) é todo um sistema de valores e práticas que se opõem ao Evangelho, ou seja, àquilo que Jesus ensinou. Ao Reino de Deus. Às boas-novas de salvação. Logo, tudo o que contraria os genuínos ensinamentos cristãos, a ética cristã, a moral cristã, os conceitos bíblicos é… do mundo. E, nesse sentido, não é “mundo” com significado de “universo” ou “planeta terra”, mas no sentido de tudo aquilo que, em resumo, levaria Jesus a fazer careta.

2. Os cristãos não devem se misturar com o que é do mundo

Tendo entendido o que é “mundo” segundo a Biblia, vamos ao segundo passo: provar biblicamente que Jesus e o que é do mundo não se misturam. E, logo, que o cristão e o que é do mundo não se misturam. Para isso, vamos à Palavra de Deus:
 

1 João 2:15 – “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”.

João 1:10 – “O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu”.

1 Jo 4.4,5 – “Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. Eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve”.

João 3:17 – “Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”.

João 15:19 – “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia”.

Há muitas outras passagens, como a famosa Jo 3.16, mas, para não tornar este texto demasiadamente enfadonho, acredito que essas já são suficientes para demonstrar essa realidade: se você é cristão, se você é sal da terra e luz do… mundo… não deve se misturar ao que vai contra Cristo e aos ensinamentos de Cristo.

E tudo o que vai contra Cristo… É mundo.

Até aqui tudo bem? Ficou claro que, segundo a Biblia, o cristão não deve se misturar com valores anticristãos, ou seja, mundanos? Ok então, vamos adiante.

3. O que é música “do mundo”?

Seguimos para o terceiro e fundamental passo: dedinir o que exatamente é “música do mundo” – aquela que, pelo que já vimos pelos dois passos anteriores, tem de ser evitada pelo cristão. “Música do mundo” seria, então, aquela que contraria o Evangelho, que se opõe aos ensinos de Jesus, que leva aos ouvidos (e, em seguida, ao cérebro e, como consequência, ao coração e à alma) mensagens que batem de frente com a ética de Cristo, com as boas-novas do Reino de Deus. Então, o conceito de “música do mundo” está ligado diretamente a aquilo que determinada canção diz: seus valores, sua filosofia, seus ensinamentos.

Portanto, biblicamente, uma música ser ou não do mundo não tem nada a ver com estilo musical, instrumentos utilizados, melodia, harmonia ou ritmo. Tem a ver com MENSAGEM. Com o que ela diz. Com o que ela defende. Com o que ela ensina.

Tendo compreendido isso, vamos falar a respeito de alguns mitos e algumas verdades sobre música “do mundo” e música “cristã”:
 

Fato 1) A Bíblia não determina cantarmos ou ouvirmos apenas músicas religiosas
Embora todos amemos e devamos louvar, elogiar o Senhor em canções e reconhecer quem Ele é e faz, a Bíblia não afirma diretamente em nenhuma passagem que o cristão só pode ouvir músicas que falem de Deus ou que sejam louvores. Pelo contrário, uma leitura atenta dos livros de Salmos, Cântico dos Canticos e até mesmo Jó, por exemplo, demonstram que a exaltação da criação de Deus, do amor, de sentimentos belos são algo lícito ao povo de Deus. O Salmo 150 infere que louvar deve ser uma explosão de amor pelo Criador. Mas não há proibição bíblica de cantar o amor de um homem pela mulher que ama, por exemplo. Assim, não é antibíblico (logo, não é pecado) eu escrever uma poesia de amor para minha amada ou mesmo uma que exalte as belezas da cidade onde vivo e em seguida musicar esses versos. Poderia, por exemplo, cantar…

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar

ou


Cidade maravilhosa,
Cheia de encantos mil!
Cidade maravilhosa,
Coração do meu Brasil!
Jardim florido de amor e saudade,
Terra que a todos seduz,
Que Deus te cubra de felicidade,
Ninho de sonho e de luz.

…e não estaria cometendo absolutamente nenhum pecado. Simplesmente porque nada do que a letra dessas músicas diz contraria o Evangelho, se opõe aos ensinos de Jesus, leva ao coração mensagens que batem de frente com a ética de Cristo, com as boas-novas do Reino de Deus. Então a conclusao lógica e bíblica é que músicas de amor, canções que exaltam belezas naturais ou até mesmo que, sei lá, contem uma história sobre dois capiaus em visita a uma fazenda – e muitos outros tipos de músicas seculares que não necessariamente são cantadas em igrejas, gravadas por cantores supostamente cristãos ou que sejam tocadas em rádios ditas “evangélicas” – são “música do mundo”. Simplesmente porque não se encaixam na definição bíblica de “mundo”. Não contrariam a Bíblia. Não se opõem a Cristo. Não ensinam nada diferente do que está nas Sagradas Escrituras.

São músicas seculares? Sim. São músicas que não necessariamente falam de Deus ou de seus feitos? São. Mas são músicas que contrariam Cristo ou o Evangelho? Não. Então, evidentemente não são louvores ou músicas sacras, mas também não são músicas “do mundo”, ou seja, músicas pecaminosas.
 

Fato 2) Muitas músicas seculares são sim “do mundo” e devemos evitá-las
Aí você pode estar pensando “Uhu! Então liberou geral! Posso ouvir o que quiser!”. Nananinanão. Não é bem assim. Biblicamente você pode ouvir uma música que não necessariamente fale de Deus, mas você SEMPRE tem que prestar atenção na letra das músicas, na MENSAGEM que elas transmitem. Se essas músicas apregoam valores antibíblicos, porque aí sim elas são músicas do mundo. E aqui vou dar exemplos práticos. Em pleno Rock in Rio, li no twitter uma cristã dizendo que estava triste porque não poderia assistir ao show dos Titãs. Por isso, decidi tomar esse grupo como exemplo. Bem, os Titãs têm músicas cujas mensagens são claramente antibíblicas. E, por definição, são “música do mundo”. Por exemplo, comecemos com a música mais óbvia, chamada Igreja. Leia com atenção a letra, com especial atenção ao que está em negrito:
Eu não gosto de padre
Eu não gosto de madre
Eu não gosto de frei.
Eu não gosto de bispo
Eu não gosto de Cristo
Eu não digo amém.

Eu não monto presépio
Eu não gosto do vigário
Nem da missa das seis.
Não! Não!
Eu não gosto do terço
Eu não gosto do berço
De Jesus de Belém
.
Eu não gosto do papa
Eu não creio na graça
Do milagre de Deus.
Eu não gosto da igreja
Eu não entro na igreja

Não tenho religião.
Não!
Não! Não gosto! Eu não gosto!
Não! Não gosto! Eu não gosto!

Agora… você, que é cristão, me responda sinceramente: você cantaria essa música achando que “não tem nada a ver”? Se alegrando, sorrindo e pulando? Isso é algo que uma pessoa lavada e redimida pelo sangue daquele que foi à Cruz pelos pecadores sai cantando feliz da vida? Haveria anjos ao redor se alegrando? Você responda.

Vamos a outra: Homem Primata. Selecionei um trecho:
Eu aprendi
A vida é um jogo
Cada um por si
E Deus contra todos
Você vai morrer
E não vai pro céu
É bom aprender
A vida é cruel…

E aí, crente? Cantamos e nos alegramos cantando isso? “Deus contra todos”? Por favor, apenas pare um minuto para pensar no que você está cantando: “Deus contra todos“! Como assim?!

Para completar o pacote, só mais uma, da qual extraio um trecho: Epitáfio
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar…

O acaso? Mas se a Bíblia diz que há um Deus que controla todas as coisas, como seria possível que “o acaso” protegesse alguém? Biblicamente, “acaso” é um conceito que não existe. Logo, Epitáfio traz uma mensagem antibíblica. E, logo, lamento informar, é música do mundo.

Usei os exemplos do Titãs porque é um grupo bem conhecido e você possivelmente já cantou essas canções (e outras que são tão chulas que nem me atrevo a escrever a letra aqui), como eu mesmo já cantei milhares de vezes antes de Jesus me converter, fui a shows, comprei os CDs. Só que aí somos salvos, o Espírito Santo passa a habitar em nós e começa a nos convencer do pecado, da justiça e do juízo. E você, que é salvo, sabe como essas coisas nos incomodam, não é? Aí você começa a ouvir as MENSAGENS que grupos como os Titãs passam em músicas como essas (e olha que só citei três, hein) e algo faz um clique no teu espírito sobre esse papo “careta”, “radical”, “ortodoxo” e “fundamentalista” de “não ouvir música do mundo”.

Mas, para não ficarmos falando somente de uma banda, deixe-me pegar apenas um outro exemplo de um universo de grupos e cantores que poderiam pegar: o conhecido Barão Vermelho. Seleciono uma música que tem um título bem sugestivo e que era a minha preferida deles antes de Jesus me justificar, chamada Nunca existiu pecado. Reproduzo as 3 primeiras estrofes:

A rapidez velha do tempo
Revive inquisições fatais
Um novo ciclo de revoltas
E preconceitos sexuais

Por mais liberdade que eu anseie
Esbarro em repressões fascistas
Mas tô a margem disso tudo
Desse mundo escuro e sujo

Não tenho medo de amar
Pra mim nunca existiu pecado
Essa vida é uma só
Nesse buraco negro eu não caio.
 
Ou seja, Barão Vermelho está defendendo por meio da mensagem dessa letra que: 1. Não existe pecado;
2. O Cristianismo é sexualmente preconceituoso;
3. A ética de Cristo é uma “repressão fascista” porque contraria aquilo que o pecador deseja fazer;
4. Quem afirma que existe pecado (obviamente nós, cristãos) representa um “mundo escuro e sujo”;
5. A defesa da ideia de que existe pecado é um “buraco negro”.
.
Agora me diga você: em sua opinião, a letra dessa música contraria o Evangelho, se opõe aos ensinos de Jesus, leva ao coração mensagens que batem de frente com a ética de Cristo, com as boas-novas do Reino de Deus… ou não? Se a sua resposta foi “sim”, então essa é uma música “do mundo”. Portanto, chegamos aqui à grande conclusão: segundo os padrões bíblicos, “música do mundo” NÃO é sinônimo de “música secular”. Logo, as músicas do mundo sim, devemos evitar. As seculares, não necessariamente.
.
 

Fato 3) Não existe um estilo musical chamado “música evangélica”
O que existe é música feita a partir de realidades bíblicas. E que podem ser feitas em diferentes estilos. “Vem com Josué lutar em Jericó…”, por exemplo, é rock. “Aquele que tem sede busca beber da agua que Cristo dá…” por sua vez, é axé. Cassiane em geral tem muito forró. E por aí vai. Logo, não existe nenhum estilo “maldito” ou, como diz um amigo meu, “não existe dó maior ungido e sol sustenido endemoninhado”. Se você for analisar com cuidado, verá que “música evangélica” no imaginário popular é:
● Música cantada em igreja;
● Música cantada por cantor que frequenta igreja (dito “cantor evangélico”);
● Música gravada por grupo de louvor de igreja;
● Música que toca em rádio “evangélica”;
● Música lançada por gravadora “evangélica”;
● Música que consta em algum hinário tradicional.

Só que, desses itens, alguns são muito duvidosos. Das músicas cantadas em igrejas, muitas carregam em si heresias e são músicas “do mundo” (calma, falaremos em detalhes sobre isso daqui a pouco). Eu conheço pessoalmente “cantores evangélicos” que vivem como pagãos, são pecadores, só estão atrás dos bens materiais que sua notoriedade pode lhes proporcionar. Conheço “grupos de louvor” que tocam pela fama e o dinheiro e não por um desejo real de louvar o Senhor. Sei que muitas “rádios evangélicas” só existem para gerar lucro e poder para seus donos, que por sua vez vivem vidas pecaminosas e totalmente fora do Evangelho. Conheço os bastidores de certas “gravadoras evangélicas” onde o ambiente é tão mundano que nenhum funcionário confia em sair pra almoçar e deixar a bolsa em cima da mesa, pois ocorrem furtos ali dentro. E entenda: eu conheço. Não ouvi falar. Sei o que estou dizendo.

Portanto, dizer que só podemos ouvir “música evangélica” (se por “música evangélica” entendermos o que mencionamos acima) é uma afirmação cheia de buracos.

.
 

Fato 4) Fazer versões de músicas seculares com letras cristãs não é pecado
Pelo contrário, é uma prática muito, mas muito mais usual em nossos hinários do que você imagina. Uma enorme quantidade das músicas contidas em hinários como a Harpa Cristã e o Cantor Cristão, por exemplo, originalmente eram canções entoadas em prostíbulos (não vou dizer quais para que da próxima vez que você for cantá-las não as considere indignas). Os músicos que tocavam nessas casas de pecado se convertiam, pegavam as melodias que conheciam (muitas das tinham letras originais que falavam sobre encher a cara de uísque e vinho, além de coisas similares), punham letras cristãs e passavam a cantá-las durante os cultos, nas igrejas. Isso é histórico, basta você estudar um pouco sobre isso que vai comprovar, não estou inventando nada disso.

E não só músicas de bordel. Músicas seculares de outras linhas também. O hino 185 da Harpa Cristã, por exemplo, é o Hino Nacional da Inglaterra com uma letra cristã: “Vem tu, ó Rei dos reis, buscar os teus fiéis…“. Já o conhecido hino “Os guerreiros se preparam para a batalha…” é o Hino Nacional das Ilhas Fiji, você sabia? O tradicionalíssimo hino “Vencendo vem Jesus” (Glória, glória. Aleluuuuuia!) é uma versão de uma música militar da época da guerra civil americana chamada “John Brown”s Body”, que exaltava os esforços de um homem na guerra. Um mulher cristã ouviu a melodia, gostou e pôs um letra cristã. E, a partir daí, começamos a cantar em nossas igrejas, Deus sempre foi louvado maravilhosamente por intermédio dessa canção, a entoamos ainda hoje e o religare do homem com o Criador ocorre perfeitamente – apesar da origem pagã da música. Ou você achava que essa música desceu do céu trazida por um anjo numa bandeja de prata? Não, muitas músicas que consideramos “hinos sagrados” (e são!!!) têm origem secular e são adaptações feitas para o canto religioso.

Mais recentemente há exemplos como o do cantor Marco Aurélio, que gravou “Caminhada” (“Eu vi Jesus, Jesus me viu, no mesmo instante me redimiu…“). Ela nada mais é do que a canção “My Way”, cantada por músicos como Frank Sinatra e Elvis Presley. E por aí vai. A pergunta é: essas versões deixam de ser válidas ou dignas de serem cantadas em cultos e igrejas como hinos congregacionais porque originalmente eram seculares? De jeito nenhum. Pois tornaram-se músicas com MENSAGENS cristãs.
 

Fato 5) Muita música dita “evangélica” é “do mundo”
E aqui chegamos ao ponto mais polêmico de todos. Só porque uma música foi composta ou é cantada por alguém que se apresenta como cristão isso não quer dizer que ela transmita valores biblicamente corretos. Há muitas e muitas músicas “evangélicas” que são “do mundo”. Exemplo: tem um conhecido grupo gospel (que inclusive saiu brigado de sua igreja) cujo vocalista (que agora já saiu da banda para seguir carreira solo) na “ministração” antes de começar uma de suas mais cantadas músicas em igrejas fala como se estivesse orando a seguinte frase (está registrada inclusive no CD):
- Nós queremos um romance contigo, Senhor.

Peraí. “Romance” com Deus? O Todo-Poderoso Criador dos Céus e da Terra agora virou o quê? Nosso namoradinho? Desculpem-me, mas isso é antibíblico e, logo, mundano.

Outro exemplo: um conhecido corinho cantado em muitos louvores, às lágrimas, por muitos de nós, diz a seguinte coisa:
Diante dEle se dobram os reis
E se prostram para O adorar
Nem os anjos que O cercam louvando
Se permitem sua face olhar

Só tem um detalhe: essa letra é antibíblica. Mateus 18.10 diz: “Cuidado para não desprezarem um só destes pequeninos! Pois eu lhes digo que os anjos deles nos céus estão sempre vendo a face de meu Pai celeste”. Então temos que decidir se os anjos contemplam a face de Deus ou não. Eu fico com a Bíblia, que diz que sim, os anjos contemplam a face de Deus, ao contrário do corinho. E se o corinho diz algo que vai contra o que está na Bíblia, desculpem, é “música do mundo”. “Ah, Zágari, você está sendo radical, o resto da música é perfeito , afinal, é um louvor tão bonito…”, alguém poderia dizer. Bem, aí entram 1 Co 5.6 e Gl 5.9, que dizem que, biblicamente, um pouco de fermento leveda toda a massa. Nesse sentido sou radical sim: basta uma única e pequena heresia na letra de um “corinho”, de um “hino” ou de um “louvor” (como você preferir chamar) para o descartarmos dos nossos cultos.

Isso sem falar dos chamados “corinhos do fogo”, muito habituais nas igrejas pentecostais não-reformadas. Tem um que diz “O fogo santo está queimando, o Espírito Santo está batizando“, referindo-se ao que os pentecostais chamam de “batismo no Espírito Santo” e os tradicionais de “plenitude do Espírito”, seguindo a linha defendida por teólogos como John Stott. Fato é que, biblicamente, o responsável por esse fenômeno é Jesus, o Deus Filho, e não o Espírito Santo. Outro ensino antibíblico e, portanto, “do mundo”.

Fato é que toda letra de cânticos (congregacionais ou não) “evangélicos” deve ser submetida ao crivo bíblico. O certo não é o que a pessoa sente, se ela fica emocionada, arrepiada ou se chora: o certo é o que está de acordo com a Bíblia. Como afirmou o Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho em palestra durante um Encontro de Músicos, na PIB de Manaus, “Raramente se fala de Jesus, e, quando se fala, dá para notar que Jesus é muito mais um conceito para dentro do qual as pessoas projetam seus sonhos de consumo ou de classe média do que o Redentor e Salvador. A linguagem é horrorosa: mergulhar nos teus rios, beber nos teus rios, voar nas asas do Espírito, estar apaixonado por Jesus, subir acima dos querubins… uma série de expressões que não fazem sentido algum”, afirmou Pr. Isaltino. E, convenhamos, com toda razão.

Cantamos na igreja sem saber o que estamos cantando, por ignorância teológica e porque determinada música toca na rádio, é de um grupo famoso, está na moda e o povo gosta. Por exemplo, no “corinho” abaixo…
Quero subir ao Monte santo de Sião
E entoar o novo cântico ao meu Deus
Mais que palavras minha vida eu quero entregar
Purifica o meu coração para entrar em Tua presença
contemplar a Tua grandeza

…o que as pessoas não sabem por desconhecimento bíblico é que o “monte santo de Sião”, segundo Hebreus 12.22-24, é um símbolo do Evangelho, da Igreja de Deus. Consequentemente, todo cristão já está no “monte santo de Sião”. E, por isso, não há teologicamente, segundo o Novo Testamento, por que “subir” nele. Mais um equívoco bíblico. Também cantamos em nossas igrejas:
Eu só quero Te amar,
Eu só quero ver Tua face
Quero Tocar Seu coração
Eu só quero Te amar,
Eu só quero ver Tua face


O mesmo cantor tem outro corinho que diz:
Quero te ver, quero te ver
Eu quero te tocar,
eu quero te abraçar
Quero te ver

Detalhe: é importante repararmos que o cantor está dizendo que quer ver Deus e sua face EM VIDA e não no porvir. Só que se nós formos ler Êxodo 33.20, é claríssimo e inequívoco o que Deus diz a Moisés: “Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá”. Então o que estamos pedindo nesses corinhos é para ver a face de Deus e morrer? Algo está biblicamente errado e, se formos analisar, estamos fazendo pedidos mundanos a Deus. Como eu “quero te ver” se Ele diz na Biblia que “homem nenhum verá a minha face , e viverá”? Instinto suicida?

Em João 12.45 e João 14.9 Jesus afirma claramente a forma de ver o Pai: ver a Ele próprio, Jesus. “Quem me vê a mim vê o Pai”. Logo, é buscando Cristo e sua pessoa em espírito que temos acesso a Deus, não tem nada a ver com “eu só quero ver a tua face”. No discurso de Pedro no dia de Pentecostes em At 2.28, ele deixa claro que contemplar Deus face a face só ocorrerá na eternidade: “Com a tua face me encherás de júbilo”. A face de Deus é biblicamente inalcançável nesta vida. Logo, por que ficamos cantando pedindo para”ver sua face”, já que isso biblicamente não é possível – logo, é antibíblico? Pronto, não me odeie por dizer isso, mas a falta de canonicidade nessas afirmações de corinho tornam músicas como essas…músicas “do mundo”.

Conclusão
 

Falar sobe música “evangélica”, “do mundo”, “sacra”, “cristã” ou “secular” é um assunto muito sensível. Pois mexe com muitas ideias pré-concebidas, com muitas práticas que mutidões adotaram por décadas em sua vida de devoção, é contrariar crenças e práticas. Para um pastor, chegar à concusão de que um corinho que ele cantou por anos em sua igreja é música “do mundo” e, assim, removê-lo do rol de canções que são executadas no culto não é uma tarefa fácil. Exige oração, humildade e temor sincero a Deus. Para uma ovelha que anatemizou durante anos músicas seculares achando que “rock é coisa do diabo” e de repente descobrir que bandas de “rock gospel” como Oficina G3 têm letras e mensagens muito mais bíblicas do que certos hinos de 200 anos de idade exige quebrantamento.

Não estou falando aqui de estilo musical. Pois a Bíblia não fala de estilo. Logo, estilo é um assunto restrito aos gostos pessoais e não tem a ver com doutrinas e teologia. Se uma música deve ter bateria ou não, se ela pode ser acelerada ou não, se é rock, forró, bolero, valsa ou o que for, não importa. Simplesmente porque biblicamente não importa. O tal gênero “música evangélica” não existe. Cada “música evangélica” carrega um estilo próprio, seja esses que já mecionei, seja algum diferente, como black music, hip hop, blues, bossa nova, sertanejo, jazz, new wave, pop, reggae, samba, ska ou qual for. Dizer que “música tal não é do mundo porque é estilo evangélico e não rock” é uma inverdade. Pois há músicas evangélicas que são rock. E – repetindo – estilo musical só depende de uma única coisa: gosto pessoal. Não tem nada a ver com Bíblia. Se estou errado, por favor que alguém me prove nas Sagradas Escrituras.
 

Sendo assim, nós temos de nos voltar para o que interessa: a MENSAGEM. A pergunta que devo sempre me fazer é “o que essa música está dizendo contraria algo da Bíblia?“. Se a resposta for “não”, defendo que é uma música que pode ser ouvida por um cristão. Pois vai trazer alegria, paz, prazer. Sendo ela secular ou religiosa. Ouvir Mozart, Bach, Haendel, Mendelssohn ou uma boa ária de ópera, por exemplo, pode acalmar a alma de alguém em estresse e assim criar uma condição em seu coração que lhe permitirá orar a Deus com muito mais entrega. Eu já entrei muitas vezes na presença de Deus ouvindo o violinista judeu Itzhak Perlman executar ao violino o tema do filme “A Lista de Schindler”, por exemplo. Chorei. Me derramei. E fui muito mais sincero e entregue a Deus do que se tivesse posto para ouvir um desses CDs de pop brega evangélico.

A ao fazermos a pergunta “o que essa música está dizendo contraria algo da Bíblia?” temos de estar preparados para sofrer. Pois vamos perceber que muito do que cantamos em nossas igrejas é música “do mundo” pela simples razão de que afirma coisas que a Bíblia não diz.

Sei que o que aqui escrevi contraria a crença de muitos. Certa vez, ao ministrar numa Escola Dominical uma aluna ficou tão ofendida pela verdade que falei de que hinos da Harpa Cristã vinham de bordéis que se levantou e se retirou da sala. Sei que isso mexe com convicções e emoções. Mas não posso jamais fugir do que as Sagradas Escrituras dizem. Não podemos fugir da verdade. São as Escrituras que devem sempre nos nortear – e não aquilo que ficou estabelecido pela cultura popular (em especial a cultura popular evangélica) ao longo das décadas. E falo como evangélico, não sou desses pastores e teólogos revoltados que inventaram agora que ser “evangélico” é palavrão. Nada disso. Falo como filho da Reforma Protestante, herdeiro de Jesus e também de reformadores como Lutero e Calvino. Não renego minhas origens. Sou cristão, de tradição evangélica e me orgulho disso.

Para terminar, volto ao início de nosso texto, para a pergunta-título deste artigo. Se você me perguntar “um cristão deve ouvir música do mundo?”, eu vou voltar a afirmar: “Claro que não!”. Pois o cristão deve sempre caminhar de acordo com as Sagradas Escrituras. E se uma música, secular ou religiosa, traz em si ensinamentos antibíblicos… meu irmão, minha irmã, jogue o CD fora.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Indicado por e-mail
Fonte: APENAS1

Wednesday, August 3, 2011

Qual (deveria ser) Nossa Atitude diante do Pecado?

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 Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado.
Sl 32:5


O que fazemos diante das oportunidades de pecados? Corremos para longe ou para cima? acreditamos que esta pergunta não precisa ser respondida... ou precisa?

Seria normal o Cristão encher o peito e declarar bem alto em sem nenhum constrangimento que, é o primeiro a se afastar das ofertas para pecar, entretanto, esta não seria uma estatistica muito feliz se levássemos em conta a mentira, os pensamentos impróprios, a difamação, etc...

Gosto muito de um corinho infantil que em muitas igrejas e ate algumas escolas ensinam as nossas crianças:

Cuidado olhinho o que vê
...O Salvador do céu está olhando pra você
...Cuidado boquinha o que fala
...O Salvador do céu está olhando pra você
 
...Cuidado mãozinha no que pega
...O Salvador do céu está olhando pra você
...Cuidado pézinho onde pisa
...O Salvador do céu está olhando pra você
...Cuidado olho boca mão e pé
...O Salvador do céu está olhando pra você
Cuidado olho boca mão e pé. (Cuidado! - Composição:
D.R. / Arr. LuizinhoFonte: Letra Terra)

É triste saber que esta cantiga que aprendemos em nossa tenrra idade seja banida do nosso dia-a-dia, e não só a cantiga, mas junto com ela vão-se as boas maneiras de um cristão! Tendemos à cada dia usar nossa liberdade adquirida pelo tempo em atitudes que não nos honraria nem na mais profunda solidão, isto porque, somos os primeiros a reprovar tais locais que as mãos pegam, digitam, insinuam, fazem; caminhos que os pés caminham, vacilam e tropeçam, e palavras que a boca fala, dissimula e blefa.

Somos uma vergonha total como servos do ùnico Deus vivo, e ainda sim batemos no peito com nosso falso moralismo, a fm de sermos percebidos pelos homens e por eles sermos glorificados; já não buscamos glória para Deus, pois sabemos que Ele não a receberia manchada pelo nosso pecado, não poderíamos oferecer mais nada para o Eterno, pois temos a ciência dos nossos procedimentos...

Será que também esquecemos que o Salvador do céu está olhando para nós? que  Ele não tosqueneja e que os seus olhos são como chamas de fogo sobre os fiéis da terra... ou será que Ele já não nos enxerga devido aos nossos pecados? será que Deus está nos procurando fazendo ressoar sua voz como fez ao procurar Adão no Jardim do Éden - Onde Estás Adão? ( Gênesis 3:9)  

Para onde iremos nós com os nossos queridos e amados pecados? qual será nosso destino? É certo que é para um lugar bem longe de Deus, pois o NOSSO PECADO faz separação entre nós e o nosso Deus! (Is 59: 2); mesmo assim assumimos o risco! é como um homem que busca uma meretriz sabendo de todas implicações que isto pode lhe acarretar, porém o prozar é mais que sua razão, o desejo é mais forte que sua vontade de abandonar o caminho torto... Miseráveis homens que somos! quem nos livrará deste defunto à quem estamos amarrados! como não sentir seu odor, como não sentir seus vermes, como não observar sua carnese decompondo bem às nossas vistas?!?!?!?!( Romanos 7:24)

Não nos deixe cair em tentação! é o que devemos pedir!!!! estávamos mortos em nossos delitos e pecados, porém Cristo nos levantou!!! nos ergueu em sua ressurreição! Somos novas Criaturas, não mais mortos, mas vivos em Deus, e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou. ( Romanos 8:10, Gálatas 2:20)

Que os nossos membros glorifiquem a Deus, que não seja usados para o prazer funesto, mas para glorificar aquele que nos alistou, nos ama, e nos deu o maior exemplo que poderíamos ter de sua vontade, que fora sua entrega total, não pela metade, mas sem reservas, a fim de que fôssemos feitos sua imagem, como pedras vivas, construindo casa espiritual, constituídos Raça Eleita, Sacerdócio Real, Nação Santa, Propriedade Exclusiva do Senhor, a fim de proclamarmos o poder daquele que nos chamou, das trevas para sua aravilhosa Luz e oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. (I Pe 2: 5, 9) 

Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.
Sl 32:2

Saturday, February 12, 2011

Escolha o Deus do Milagre, não apenas os milagres de Deus.

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Milagres testemunhados, pecados não abandonados. Jesus inferiu juízo contra três cidades: Corazim, Betsaida e Cafarnaum (Mt 11: 20~24). Estas foram testemunha do poder de Deus, e provaram dele, porém, não alteraram seu modo de vida, permanecendo sem arrependimento.

Corazim e Betsaida eram cidades vizinhas, localizadas na Galiléia às margens do Mar de Tiberíades; estas foram cenário da manifestação do ministério de Jesus, onde se testemunhou vários milagres. Betesaida é considerado o local onde Jesus alimentou multidões (Mt 14: 13~21; 15: 32~39) e onde houve a cura de um cego (Mc 8: 22~26). No texto de Mateus 11: 24ss, Cristo traça um paralelo entre as duas cidades Galiléias e duas cidades cidades pagãs da Fenícia: Tiro e Sidom.

Tiro e Sidom eram cidades portuárias, famosas e bem posicionadas, distavam uma da outra cerca de 40 Km. Sidom é a cidade mãe, de onde sairam os colonizadores de Tiro. Devido a  seus status de cidades poderosas, poderiam possuir uma atitude arrogante. A Bíblia declara que Deus entregou Tiro aos Babilônicos, durante o império de Nabucodonosor, enfraquecendo-a e deixando-a sem recursos durante um peíodo de 70 anos, consumando sua existência durante o Império de Alexandre o Grande, em 322 a.C.

Cristo afirmou que se houvesse nas cidadades pagãs da fenícia as manifestações de milagres que houve na Galiléia (Corazim e Betsaida), as duas gigantes litorâneas teriam se arrependida de seus erros, orgulho e vaidade, com panos de saco e com cinzas, que é um sinal extremo de humilhação (vv.21). Mesmo que o fim de Tiro e Sidom tenha sido de Condenação, devido não haver arrependimento (Is 23), Cristo deixa claro que a medida que Deus usará com estas Cidades portuárias, será mais branda de que a que usará par condenar as cidades galiléias.

Cristo deixa Claro que diante de uma experiência com Deus, o homem à quem é revelado o Seu poder, deverá reconhecer: 1) O Poder, 2) Soberania Divina e 3) sua condição pessoal diante do Criador; quando experimentamos os sobrenaturais de Deus, isto deve nos levar a reconhecer estes trê aspectos entre Deus e o homem, e diante deste conhecimento buscar refúgio no esconderijo do Altíssimo, reconhecendo nossa total situação de fragilidade, depedência e miserabilidade, caso contrário estaremos negando a forma mais direta da mensagem do Senhor, que é o mesmo que endurecer o coração, ou seja - REBELIÃO (Neemias 9: 17~20), as misericórdias de Deus nos guarda de sua ira, quando não resistimos sua Voz (Hb 3: 7~12).
Depois Cristo desvia a atençã para outra cidade da Galiléa, Cafarnaum, que fora cenário de operações de milagres, tais como:
  1. Pesca Maravilhosa (Lc 5: 1~11)
  2. Cura de Endemoniados (Mt 9: 32~34; 12: 22~37; Mc 1: 21~28)
  3. Curas de Enfermos (Mt 8: 5~15; 9: 27~31; 12: 9~13; Mc 2: 1~12; 5: 25~34)
  4. Ressurreição de Mortos (Lc 8: 40~56), etc.
A lista é bem mais ampla. Jesus se Dirige a Cafarnaum com uma pergunta seguida de resposta, denuncia o equívoco por não se arrepederem, chegando a afirmar que a condenação é a única certeza que terão. Os Milagres realizados por Cristo e experimentados pelos moradores de Cafarnaum, tratava-se de um convite Divino ao arrependimento e vivência de uma vida diante de Deus. Os Milagres foram tantos e a manifestação do Ministério de Cristo tão fortes, que o paralelo feito dessa vez não fora com cidades fortificadas, nem famosas por sua grandeza e bravura; Cafarnaum é associada a imagem de Sodoma

O relato bíblico menciona que os habitantes de Sodoma eram grandes pecadores contra Deus, segundo uma tradição rabínica, era famosa a crueldade e inospitalidade com forasteiros, afirma que os pecados de Sodoma estavam relacionados à ganância e ao apego excessivo à prospriedade, e que são interpretados como sinais de falta de compaixão. Alguns textos rabínicos acusam os sodomitas de blasfemos e sanguinários. Outra tradição rabínica indica que Sodoma e Gomorra tratavam os visitantes de forma sádica. Um dos crimes cometidos contra os forasteiros é quase idêntico ao de Procusto, na mitologia grega, dizendo respeito à "cama de Sodoma" (midat sdom) na qual os visitantes eram obrigados a dormir. Se os hóspedes fossem mais altos, eram amputados, se eram mais baixos, eram esticados até atingirem o comprimento da cama.

Mesmo diante destes desumanos de Sodoma, Jesus afirmou que se os milagres operados em Cafarnaum fossem operados nesta cidade promíscua, ela permaneceria até hoje; Cristo estava afirmando que, o que fora manifestado da Glória de Deus em Cafarnaum, era o suficiente para fazer com que uma cidade mergulhada numa cultura como a de Sodoma se arrependesse e buscasse a Deus! (vv.23) porém, não é o que aconteceu com a nossa protagonista da Galiléia, ela permaneceu em seus pecados, fazendo o que sempre fez, e considerando o que sempre considerou, entretanto, desprezou a voz de Deus, Colocou-se em rebelião contra o Criador, devdo a isso, no da do Juízo o rigor com Sodoma, apesar desta ser extremamente cruel e pervertida, será menor do que acontecerá com cafarnaum por ser incrédula.

No Livro de Hebreus 3: 7~11,  temos a Seguinte expressão:

Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, Não endureçais os vossos corações, Como na provocação, no dia da tentação no deserto.Onde vossos pais me tentaram, me provaram, E viram por quarenta anos as minhas obras. Por isso me indignei contra esta geração, E disse: Estes sempre erram em seu coração, E não conheceram os meus caminhos. Assim jurei na minha ira Que não entrarão no meu repouso.
O escritor aos Hebreus Cita o Salmo 95: 7~11, quando o salmista retrata a Rebelião e Israel contra Deus no Deserto, e a setença Divina como descrita em Nm 14: 22~23: E que todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais, que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz,Não verão a terra de que a seus pais jurei, e nenhum daqueles que me provocaram a verá. Deus havia manifestado seu poder dez vezes a este povo, porém sempre se rebelavam contra o Senhor, isto é, não acreditavam, não viviam em conformidade com os estatutos do Senhor dado a Moisés seu servo. Isto condenou os homens a uma vida sem esperança de gozar do bem maior do Senhor, que está no porvir.

Do mesmo modo somos nós, quando não nos arrepedemos diante da Palavra do Senhor, dos Milagres, das Maravilhas, e diante da voz do seu Espírito. John Beevere em seu Livro "O Temor do Senhor", afirma que quanto maior a revelação Divina, maior é o Juízo Divino, não podemos fugir desta realidade, quanto maior for a manifestação de Deus para conosco, isto nos chama a responsabilidade de viver uma vida no conhecimento deste Deus. Não praticar o que nos foi revelado, bem como viver uma vida não condizente com a realidade do milagre que nos foi favorecido, é traçar o futuro em terreno oscilante ou variável, sem fundamentos e de péssima estrutura (Mt 7: 26), é uma prova de que não amamos à Deus (Jo 14: 24).

E se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.
Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia.

(Jo 12: 47~48)
 O Julgamento do Homem começa em sua escolhas, rejeitar a Palavra de Deus, é escolher o Julgamento futuro e arcar com todas as condenações alí descritas. O Juízo de Deus está próximo, não queira viver apenas os Milagres Divinos, mas escolha Deus como o modo de vida mai seguro para sua eternidade.

Wednesday, October 27, 2010

Super Pop - Que Falta faz uma boa Teologia!

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Ontem, depois de ter chegado do Seminário, parei em minha sala, por pedido da minha esposa, para assistirmos um pouco de TV, algo que pouco fazemos, isto devido nossa rotina, e porque programas televisivos de qualidade é o que falta na TV Aberta Brasileira!

Depois de sapiarmos por entre as emissoras, fomos forçado a assistir o Programa da Apresentadora Luciana Gimenes, Super Pop, onde estavam presentes personagens ditos evangélicos, tentando debater um assunto rudmentar da fé cristã, porém foi desastroso!
Tais personagens eram ex-celebridades do mundo artístico adulto (pelo que podemos entender, pois começamos assistir o programa quando este já estava bem adiantado), e debatiam entre sí se possuíam poecados. Um Pastor tentou veementementedefender que somos pecadores (e estava conseguindo!) até ser calador por uma participante que afirmou que:
"Jesus levou sobre sí os meus pecados, portanto eu não possuo pecados, possuo erros, pecados não, senão estarei chamando Jesus de Mentiroso!!!!" 
O Pastor por sua vez respondeu:

"Ela fala isso Luciana, é porque ela conhece a verdade".
Pronto, estava terminada a acalorada e ignóbia conversa sobre a doutrina do Pecado.

O Mais triste é que o Pastor se demonstrou perdido em não saber que pecado, nada mais é que uma palavra dada ao erro! A palavra pecado, advêm do grego hamartia, que significa erro. ou seja, aquela revoltada (era o que aparentava) "cristã", que afirmou não "ser pecadora", mas ser uma simples errante, mostrou grande desconhecimento do texto bíblico e muito mais da etmologia da Palavra pecado. Errar é pecar. Pecado é erro. Jesus de fato perdoôu meus pecados na Cruz (e continua perdoando!), porém temos que entender que Pecado é a minha natureza, pecados é o fruto desta minha natureza, meus atos. Há uma difernça básica entre Pecado, Pecados e Pecador -  Veja neste breve estudo AFINAL DE CONTAS, O QUE É PECADO MESMO? aqui no Protesto Cristão.

Peco porque sou Pecador, não encontramos na Palavra de Deus nenhuma expressão que o nosso pecado é perdoado, e sim que nossos pecados são e serão perdoados, porém a fonte destes pecados, nossa carne, é imperdoável, até que venha ser definitivamente transformada no dia da resurreição dos mortos, onde ocorrerá o grande harpazzo, momento que seremos arrebatados a encontrar o Senhor nos ares.

Pacado, Trata-se da Natureza Adâmica (herdada de Adão), ou seja, o Pecado Original - A DESOBEDIÊNCIA. Vem a ser a natureza atual do homem, o imperdoável, quando Jesus não veio perdoar O PECADO, e sim perdoar OS PECADOS (Conf. Mt 9:6, Mc 2:7 e 10, Lc 5: 21 e 24, I Jo 1:9).O  Pecado é imperdoável, a desobediência humana não tem perdão!

Até que a nossa "Cristã Revoltada" deu um drible no pastor desteologizado e acertou na trave, mas não fez gol! Errar é pecar,  e quem diser que não tem pecado, estará mentindo.
Se dissermos que não temos PECADO (Pecado Original - Desobediência), enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos PECADOS (Atitudes - Frutos deste pecado original), ele é fiel e justo para nos PERDOAR OS PECADOS, e nos purificar de toda a injustiça. SE DISSERMOS QUE NÃO PECAMOS, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. (I Jo 1: 8 ao 10) (Grifos meus)

Friday, December 18, 2009

Pesquisa atesta os prejuízos provocados pela exposição à pornografia



Mais uma pesquisa atesta os prejuízos e os efeitos negativos provocados pela exposição à pornografia. Segundo o site Christian Post, a Family Research Council lançou recentemente um novo estudo sobre os efeitos da pornografia sobre casamentos, filhos e indivíduos. Segundo Pat Fagan, autor do estudo, "homens, mulheres e às vezes até mesmo as crianças estão saturadas pelo conteúdo sexual, e, mais significativamente, é dito que ele não tem nenhum efeito real. É apenas um pouco de diversão", dizem. Porém, como constatou a pesquisa, a pornografia "corrói a consciência, promove a desconfiança entre maridos e esposas e avilta incontáveis milhares de mulheres jovens". Disse ainda que "não é escapismo inofensivo, mas relacional e veneno emocional".

O relatório mostra que nas famílias, o uso de pornografia leva a insatisfação conjugal, infidelidade, separação e divórcio. O relatório, registra a matéria, apontou que 68 por cento dos casos de divórcio envolveu uma reunião do parceiro com um(a) amante na Internet; 56 por cento tem como causa "uma parceiro que tenha um interesse obsessivo em sites pornográficos"; 47 por cento envovem "gastos excessivos de tempo no computador "; e 33 por cento envolveram gastar tempo excessivo em salas de chat.

Outra constatação da pesquisa é que homens que habitualmente vêem pornografia têm uma maior tolerância para comportamentos sexuais anormais, agressão sexual, promiscuidade, e até estupro. Além disso, os homens começam a ver as mulheres e até crianças como objetos sexuais.

Entre os adolescentes, anota o site, "aqueles que vêem pornografia mais freqüentemente tendem a ser candidatos a sensação de altura, menos satisfeitas com suas vidas, ter uma ligação rápida à Internet, e tenho amigos que são mais jovens. Vendo esse material, dificulta o desenvolvimento de uma sexualidade saudável."

Em razão desses dados, Fagan comentou que o uso da pornografia é "um assassino silencioso família, e que o consumo habitual de pornografia pode quebrar os substratos relacional da vida humana e interação – família, amigos e sociedade.

A chave para a protecção contra os efeitos da pornografia, diz ele, é promover relações de afeto e de apego, especialmente entre o pai e a mãe e entre pais e filhos.

Adaptado do Christian Post

http://www.comovive remos.com/

Saturday, July 4, 2009

A Escolha de Eva, a decisão de Adão, nossa culpa e o Plano da Salvação

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6Maklr4qBD6GLmIJeXjlwt6naMltVu5276_hXPi_INn6hZLnc1zHahlEkkbH-3b2oWQKoY8v0NPksp9n9-7TxkUiECKSkvggxsbgAW2jl9FLqAj4ntm53j-mJM4LTmSaUJKMkEQ/s400/Jardim+do+%C3%89dem.jpg

Ler Gênesis capítulo 3


Estava Eva diante da àrvore do jardim, a dita árvore do conhecimento do Bem e do Mal, a mesma que O Eterno ordenara para que õ homem não comece. Quando vista, foi agradavel e agradavel - Boa para se comer e agradavél para os olhos (vv.6), além de desejavel parao entendimento.


Depois de um papinho com a serpente (O Diabo - II Co 11: 3, 14; Ap 12: 9; 20:2), mesmo ciente das ordens Divinas (vv.1~3), acata o últimato da cobra falante quando esta afirma que não morreriam, mas tornar-se-iam iguais a Deus (vv.4~5). Apartir desse momento, eva começou a encarar o objeto da tentação como "desejavel para dar entendimento".


Podemos afirmar que o que orbitava a mente de Eva no momento, era o que existe hoje no mundo já descrito em I Jo 2:16 - A Concupiscência dos olhos, da carne e a soberba da vida - A Mulher analizou-a como boa para comer (concupiscência da carne), agradavél para os olhos (Concupiscência dos olhos) e desejavel para dar entendimento (Soberba da vida. Já contaminada pelo desejo jactancioso de ser igual a Deus, deu do fruto ao seu marido, que comeu com ela.


Quando Adão comeu do fruto, os olhos de ambos foram abertos para o pecado. Verdadeiramente o homem passou a conhecer o bem e o mal como a serpente havia dito, porém, como bem coloca Paul Hoff em seu livro O Pentateuco: "Deus conhece o mal como o médico conhece um câncer, o homem passou a conhecer este mal como um paci~ente conhece sua doença". Era um passo irrevogavel, o homem não teria como voltar atraz, Deus o alertara das consequ~encias de sua desobediência (Genesis 2:15~17; 3: 2~3). O homem porém preferiu dar ouvidos a voz do Diabo, com sua falácia (vv.1, 4, 5), porém a verdade de Deus prevaleceu, provando ao homem que Deus é verdadeiro e satanás mentiroso (Rm 5: 14~21). Ambos, conscios em suas próprias mentes, tentaram remediar o que haviam feito, coseram folhas de figueiras para cobrir o que agora viam de forma diferente (vv 7b).


Como de costume, Deus estava a passear pelo Jardim à tarde, para conversar com o homem, porém o homem não fora encontrado, pois este estava tentando resolver o que haviam feito, tentaram cobrir-se do seu erro, porém mesmo com seus remédios, quando ouviram a voz de Deussentiram outro sentimento desconhecido - o medo - e se esconderam. o pecado do homem o afastara definitivamente do seu Deus, e o havia feito perder a comunhão que este possuia com seu Deus, pois haviam amado mais a si do que ao seu Criador. O Pecado faz separação entre o homem e Deus (Isaías 59:2).


Adão não era mais patente aos olhos do Senhor. A transgressão do homem o fizera temer (vv.10), se esconder (vv.8), tentar livrar-se da culpa (vv. 7, 12), transformar em maldita a terra que Deus lhe entregara para cuidar (vv.17~18), e por fim a morte (vv.19). Porém mediante a queda do homem, Deus dá início ao plano de salvação, fazendo primeiramente promessa à serpente (o Diabo), que este iria perder o domínio que acabara de conseguir sobre o homem (vv.15) e prefigurando pela primeira vez o sacrifício de cristo, matando um inocente (Animal), e com sua pele produzir túnicas para o homem e sua mulher a fim de vesti-los (vv.21). Deus Materializa sua obra redentora enviando seu filho Jesus para resgatar o que se havia perdido (Mateus 18: 11; Lc 19: 10).

A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz;Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!












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